Revista critica ação de missionários que trabalham com tribos indígenas
Em tom crítico a matéria recebeu o nome de “O Mercado de Almas Selvagens” e fala sobre os trabalhos da Missão Novas Tribos do Brasil que pretende levar o Evangelho para tribos indígenas que vivem isoladas. Para o jornalista que é ateu, esse trabalho também organizado pela Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AM,TB), trata os índios como almas perdidas que precisam ser salvas.
“O principal objetivo dessas agências evangelizadoras é ‘alcançar’ outras culturas com a leitura de sua forma de crença, daí o aspecto ‘trans’ do tema ‘cultural’ das religiões”, escreve Milanez que explica o objetivo desses missionários: “o objetivo é convencer os índios, assim como todas as pessoas do mundo, a se tornarem crentes – salvar as almas condenadas pelo pecado original”.
Mas essa não é apenas a opinião do jornalista, a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) também não entende os trabalhos evangelísticos e em 1991 chegou a expulsar todas as missões que estavam nas áreas indígenas, rompendo os contratos que tinha com esses missionários que além do evangelismo também prestavam assistência social e educacional.
Em 2008 mais uma vez a FUNAI interferiu nos trabalhos missionários, dessa vez expulsando os missionários do JOCUM (Jovem Com Uma Missão) que condenavam a prática da tribo suruwahá de praticarem o infanticídio.
presidente da FUNAI, Márcio Meira, acredita que os missionários invadem a área dos índios por questões ideológicas. “A motivação deles é ideológica: eles querem expandir a ideologia religiosa deles para todos os seres humanos do planeta”, diz ele que acredita que como o Estado é laico é necessário impedir essa aproximação entre os evangélicos e os índios isolados.
Estratégia revelada
O jornalista também revela a nova estratégia usada pelos grupos missionários para terem acessos aos povos indígenas que estão isolados: enviar pastores índios. “O Estado não pode impedir um índio de encontrar um outro índio”, explica Edward Luz, o presidente da Novas Tribos do Brasil. De acordo com o jornalista as agências de missões estão tentando encontrar missionários indígenas para fazerem esse trabalho.
“Metade dos povos indígenas não são aldeados. Um grande número frequenta as universidades. E a maioria fala: vou voltar para o meu povo e vou levar o evangelho pra eles. E contra essa força não há resistência”, revela Luz, dizendo que muitos índios que conhecem o Evangelho desejam transmiti-lo aos seus.“Nós temos o direito de pregar o evangelho para todo mundo. E toda pessoa tem o direito a aderir ou não. Vamos levar essa discussão às raias do Supremo”, relata o evangelista.
Fonte: Notícias gospel
Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou; II Tm 3.11
Glória a Deus! Que o Senhor os livre também!
Deus te abrace!
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