Os Pilares do Islamismo

A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.

Recitação do credo islâmico: "Não há outro deus além de Alá e Maomé é o mensageiro de Alá." A simples declaração desta sentença é suficiente para alguém se tornar muçulmano e garantir a sua entrada no paraíso depois da morte, apesar de que todo mundo precisa primeiro ir para o inferno. A frase também é constantemente recitada nos ouvidos dos recém-nascidos. Repeti-las acumula méritos.

Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.

Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Alcorão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.

Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.

Dar esmolas aos pobres: ou Zakat, que corresponde a um imposto anual de 2,5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para o estado islâmico, para as mesquitas, etc..

Estes cinco são os principais pilares da fé islâmica. Entretanto, a maioria dos eruditos muçulmanos considera o Jihad, ou guerra santa como o sexto pilar. Jihad é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.


Fonte: Dr Salim Almahdy – A Voz dos Mártires

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